A partir do mês de março, as campanhas de vacinação apresentam como principal foco o combate à Covid-19, com a nova vacina com doses bivalentes, contando com o reforço contra o vírus da Covid somado às principais variantes, incluindo a Ômicron. As doses bivalentes serão ofertadas para pessoas acima de 70 anos, além das monovalentes contra a Covid para adolescentes e adultos de até 40 anos, sendo três doses para pessoas acima de 40 anos e quatro doses para crianças acima de seis meses.
O secretário de saúde de Ouro Preto, Leandro Moreira, pediu compreensão por parte da população ouro-pretana, afirmando que as campanhas dependem do recebimento das vacinas.
“Por exemplo, em relação a bivalente, temos uma demanda de 8.000 doses para público acima de 70 anos, mas recebemos inicialmente apenas 2.000 doses”, explica.
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Vacinação contra Meningite C e gripe
Campanhas de vacinação contra Meningite C e gripe também estão acontecendo. A primeira foi prorrogada até o fim do mês de abril, recomendada para todas as pessoas de até 30 anos, estudantes e trabalhadores da saúde e educação. Já a vacinação contra a gripe, também está prevista para ocorrer durante o mês de abril, antecedendo o período do inverno, em que seus casos são frequentes.
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Ouro Preto teve quatro casos de dengue em 2023
Sobre a preocupação com o aumento de casos de dengue na região, Leandro confirmou que não existe “um ponto focal que possa ser caracterizado como surto, ainda é um cenário sobre controle, em que estamos monitorando frequentemente”. Para ser considerado um surto, deve existir um número grande de casos na mesma região, localidade ou distrito, explica o secretário, lembrando que este não é o caso de Ouro Preto, uma vez que o município que teve apenas sete notificações e apenas quatro casos confirmados de dengue, desde o início do mês de janeiro.
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Nova vacina Covid-19
As bivalentes recebem esse nome porque, diferentemente das monovalentes, que só tinham a cepa original do vírus, elas foram atualizadas para proteger também contra a variante ômicron, que predomina atualmente no mundo. No caso, contra duas sublinhagens: a BA.1 e a BA.4/BA.5.
Essas novas vacinas passaram pelo mesmo processo de produção, mas, além de componentes da cepa original, também levam outros ingredientes modificados para atingir a ômicron. Para quem não faz parte dos grupos prioritários, a Anvisa reforça que a vacina monovalente original continua sendo fundamental no combate à covid-19.
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Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto e estagiária no Jornal Galilé e na Rádio Real FM.
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