UFOP se pronuncia após denúncias sobre comida do RU

UFOP se prenuncia após denúncias sobre comida do RU

Há alguns dias, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) recebeu diversas críticas em relação a qualidade da comida servida pelo Restaurante Universitário (RU). De acordo com algumas denúncias e vídeos que circularam pela internet, os alunos encontraram larvas e pedras na alimentação fornecida. Na manhã desta quinta (25), a UFOP divulgou uma nota para apresentar informações sobre os casos.

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Vale ressaltar preço atual do ticket do RU da UFOP é de R$ 7,06 por refeição. Em um levantamento feito pelo Galilé, o prato de comida na UFOP é o segundo mais caro entre as universidades federais do estado.

De acordo com a instituição, o contrato da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) com a empresa não define a quantidade de profissionais, mas três servidoras da instituição realizam checklists quinzenais para acompanhar a execução do contrato. A fiscalização é baseada em notas, com descontos no valor pago pela UFOP em caso de deficiências apontadas. Na última avaliação, a empresa recebeu uma média de 7,18 e teve um abatimento de 10% no valor a ser pago.

A Coordenadoria de Restaurantes da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) afirmou que Os alimentos passam por processo de desinfecção antes do preparo e a higienização é feita com produto à base de cloro. Apesar do trabalho manual na seleção dos grãos, a empresa responsável realizou treinamentos e substituiu alimentos quando ocorreram problemas anteriores.

Para garantir o cumprimento do contrato, três funcionárias da universidade realizam duas avaliações a cada duas semanas, utilizando o Instrumento de Medição de Resultados (IMR) como referência. Durante as avaliações, são verificados 45 elementos diferentes, abrangendo cinco áreas principais: rotinas de serviço, qualidade das refeições fornecidas, planejamento, organização e coordenação da qualidade e quantidade das refeições, coordenação e supervisão das atividades técnicas operacionais, além da saúde dos trabalhadores e origem dos produtos agrícolas utilizados.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:

“Diante dos questionamentos públicos sobre a qualidade da alimentação fornecida nos restaurantes universitários em Ouro Preto e Mariana, a Coordenadoria de Restaurantes da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) explicita algumas questões relacionadas ao contrato e à atuação da empresa responsável pelo fornecimento de almoço e jantar nas três unidades. Os alimentos hortifrutigranjeiros passam por um processo de desinfecção antes do preparo — mesmo aqueles que passarão posteriormente pela cocção. A higienização é realizada com produto à base de cloro, ficando os alimentos imersos de 10 a 15 minutos e depois sendo lavados em água corrente.

Tanto esse trabalho quanto a seleção dos grãos é feita manualmente, o que aumenta o risco de passar alguma sujidade. No caso do feijão, por exemplo, são preparados cerca de 200 quilos diariamente. Trata-se, portanto, de um processo complexo, o que não justifica a recorrência de problemas. Nesse caso específico, as ocorrências anteriores foram notificadas e a empresa responsável substituiu os alimentos estocados, além de realizar um novo treinamento com a equipe envolvida.

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O contrato da UFOP com a empresa que realiza o preparo e disponibilização dos alimentos não define a quantidade de profissionais necessários à execução do trabalho — somente o perfil e a nomenclatura dos postos de trabalho, como prevê a Lei de Licitações. Para acompanhar a execução do contrato, três servidoras efetivas da Universidade realizam dois checklists a cada quinzena, tendo como referência o Instrumento de Medição de Resultados (IMR). São verificados 45 itens, distribuídos em 5 grandes áreas: rotinas de serviço; qualidade da refeição transportada; planejamento, organização e coordenação da qualidade e da quantidade de refeições; coordenação e comando das atividades técnicas operacionais; e saúde dos trabalhadores e gêneros da agricultura familiar.

A fiscalização é feita com a atribuição de notas para os processos, que variam entre 6,75 (insatisfatório) e 9,0 (muito bom). Com base na média apurada, é definido o faturamento do serviço, podendo haver descontos no valor pago pela UFOP, relacionados a deficiências apontadas. A atual empresa obteve a maior nota possível na primeira avaliação e, na segunda, a média caiu para 7,18, resultando em um abatimento de 10% no valor a ser pago pelas 33.135 refeições disponibilizadas na primeira quinzena de maio. A Coordenadoria de Restaurantes tem acompanhado os questionamentos recebidos e está aberta ao diálogo com as entidades de classe e demais representações para elucidar dúvidas e ponderar alterações. Denúncias, críticas e sugestões devem ser feitas pelo e-mail recam@ufop.edu.br.”

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