A Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Saúde, está reforçando as ações de combate ao mosquito Aedes aegytpi após o município registrar quatro casos de dengue, todos eles importados, nos primeiros meses de 2023. Em todo o ano de 2022 foram confirmados 42 casos da doença, três deles importados.
Duas das pessoas infectadas, um jovem de 23 anos e uma mulher de 33 anos, contraíram a doença após viajarem para João Monlevade e Caetanópolis. As outras duas pessoas, um homem de 49 anos e uma mulher de 63 anos, contraíram a doença ao viajarem para o Espírito Santo.
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Alerta para casos importados de dengue
Minas Gerais registrou alta no número de casos de dengue nos dois primeiros meses de 2023, conforme o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti – LIRAa, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde no último dia 28 de fevereiro.
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Dos 827 municípios mineiros que participaram do levantamento, 321 apresentaram Índice de Infestação Predial igual ou maior que 4, valor acima da média preconizada pelo Ministério da Saúde, que é 1. Itabirito registrou Índice de Infestação Predial maior que 1, sendo classificado em médio risco para dengue.
O registro dos casos importados em Itabirito ascende um alerta em saúde pública. “Os casos importados representam risco de aumento de casos autóctones, que ocorrem quando o mosquito pica pessoas que foram infectadas em outras localidades e passa a transmitir a doença a moradores locais. Portanto, é importante que as pessoas com suspeita e diagnosticas com dengue façam uso de repelentes para que o mosquito se mantenha afastado”, destacou a coordenadora técnica da Vigilância Ambiental, Thais Guimarães.
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Cuidados básicos
A rotina de limpeza de locais e recipientes que acumulam água e se tornam potenciais criadouros para o mosquito é o que faz diferença no combate à dengue. Combater o Aedes aegypti também evita surgimento e aumento de casos de chikungunya e zika, doenças que deixam graves sequelas e, assim como a dengue, podem levar a óbito.
Entre os cuidados rotineiros está: limpeza de calhas, piscinas, caixas d’água, fontes, bandejas de ar condicionado e geladeira; eliminação de água dos pratos de plantas; higiene de ralos e vasos sanitários; entre outros. Em Itabirito, o poder público realiza a coleta de lixo; realização de mutirões para coleta de materiais que podem se tornar criadouros do mosquito; e outras ações diversas.
“O mosquito da dengue se adaptou às mudanças climáticas fazendo com que a doença ocorra em todos os períodos do ano. O esforço individual aliado ao esforço do poder público impacta positivamente no combate à doença e, consequentemente, na redução do número de casos de chikungunya e zika”, finalizou Thaís Guimarães.
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