Após os atos de vandalismo contra os Três Poderes, em Brasília, registrados nesse domingo (8/1), o governador Romeu Zema determinou à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) que intensificasse a proteção dos prédios das instituições públicas e sedes de veículos de imprensa, nesta segunda-feira (9/1), em Belo Horizonte.
O governador Romeu Zema participa, às 18h, desta segunda, de uma reunião com o presidente Lula, integrantes dos Três Poderes e demais governadores, sobre as invasões ocorridas em Brasília nesse domingo. O encontro foi uma sugestão do Fórum Nacional de Governadores.
Nesta tarde (9/1), prédios como os da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Palácio da Artes e emissoras de TV contaram com reforço de viaturas para realizar a segurança.
De acordo com o Governo de Minas, não há registro de invasões ou atos de vandalismo no estado e a rotina da população segue dentro da normalidade. Minas é um estado seguro e o bem-estar dos mineiros e a manutenção da ordem pública são prioridades.
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Monitoramento
A PMMG também segue atuando em pontos sensíveis mapeados. Na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, por exemplo, uma barraca foi recolhida na manhã desta segunda-feira (9/1).
Ações estratégicas continuam em andamento, e a Polícia Militar, por meio da Diretoria de Inteligência, segue monitorando todas as movimentações.
O Governo de Minas reitera que condena veementemente qualquer tipo violência, incluindo os inaceitáveis atos de vandalismo desse domingo registrados em Brasília, que atentam contra a democracia brasileira, bem como agressões a jornalistas.
Já manifestações pacíficas, que não desrespeitam à Constituição e os diretos dos demais, são inerentes ao Estado Democrático, sempre na forma da lei.
Caso haja solicitação, o Governo de Minas Gerais se coloca à disposição para o envio de forças de segurança ao Distrito Federal.
Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.