CRA LGBTQIAP+ de Ouro Preto é o segundo do estado de Minas Gerais

Ouro Preto

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, a saber, comemorado em 28 de junho, a Prefeitura de Ouro Preto, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, e o Centro de Referência e Acolhimento LGBT+ (CRA LGBT+) realizaram o encontro “Café com Orgulho”, no anexo do Museu da Inconfidência.

Na ocasião, foram apresentadas as conquistas da população LGBT+ de Ouro Preto e o Centro de Referência e Acolhimento LGBT+ de Ouro Preto. Todavia, considerado o segundo do Estado de Minas Gerais, como política pública já instituída. O primeiro é em Belo Horizonte.

“Nós precisamos despertar a cidade para o respeito. Vamos nessa corrente de políticas públicas de respeito, de acolhimento, de direitos humanos, especialmente em Ouro Preto, como uma pátria da liberdade brasileira, que está na linha de frente, como estamos fazendo aqui”, declara o Prefeito Angelo Oswaldo.

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Iniciativas em Ouro Preto

O diretor de Promoção Social, Victor Pinto, explicou as terminologias da sigla LGBTQIAPN+, trouxe um recorte histórico e a legislação em outros países referente à pauta. Desse modo, os dados de Ouro Preto, são baseados no diagnóstico municipal da população LGBT, por meio de formulário anônimo, gratuito e online. Nesse hiato, em pesquisa realizada em novembro de 2021. Com a participação de 800 pessoas. Contudo, sobre a orientação sexual, a pesquisa revela que 46,3% dos entrevistados se consideram homossexuais; 41,2% bissexuais; 6,5% pansexuais; 2,6% heterosexuais; e 1,1% assexuais. Por fim, a respeito da identidade de gênero, 50,2% se consideram mulher cis; 41,6% homem cis; 2,1% pessoa não binária e 1,5% preferiram não responder. Questionados sobre violência verbal ou psicológica, 72,9% disseram já ter vivenciado, e 14% responderam que vivenciaram a violência física.

Nesse meio tempo, entre as iniciativas percorridas pela gestão atual, Victor destaca o Seminário Integral LGBT, em março de 2020. A Lei Municipal de Combate a LGBTfobia, sancionada em setembro de 2020; o diagnóstico LGBT em 2021. A saber, também, a capacitação dos profissionais de saúde em abril de 2022, a Lei do Conselho Municipal e Parada do Orgulho LGBT em junho 2022. Destacou também, a implementação do Conselho de Referência e Acolhimento LGBT em junho 2023, e a Lei Complementar nº 224, de 8 de maio de 2023, que dispõe sobre a criação do Centro de Referência e Acolhimento da População LGBT+ de Ouro Preto.

Com o Centro de Referência e Acolhimento LGBT+, a prioridade será no atendimento psicossocial, atuação intersetorial, combate a LGBTfobia e políticas públicas. A equipe técnica do Centro de Referência e Acolhimento LGBT+ é composta pela assistente social Ligian Lacerda, o psicólogo Rodrigo Broilo e a agente administrativa Ashley Ribeiro.

Presenças

Além dos citados, no encontro Café com Orgulho, estiveram presentes a vice-prefeita, Regina Braga. Nesse hiato, os secretários Edvaldo Rocha, (Desenvolvimento Social), Felipe Guerra (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia ), Yuri Assunção (Governo). O gerente de Assistência Social, Luiz Gustavo de França; a diretora da Proteção Social Média Complexidade, Viviane Gonçalves. A diretora da Proteção Social Básica, Rigeli Mapa, a diretora de Cidadania e Políticas Públicas para a Juventude, Livia Oliveira. E o diretor da Biblioteca Pública de Ouro Preto, Cleusmar Fernandes.

Também o diretor do Museu da Inconfidência, Alex Calheiros; a diretora de Inclusão e Diversidade da Secretaria de Educação, Silvana Braga; a diretora da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde, Flávia Mendes, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cintia Benitez; a coordenadora Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), Tayana Lopes; a coordenadora da Vigilância Socioassistencial, Cláudia Martinha; equipe do CAPS IJ Valquíria Carioca e Ana Lucia Pinto, equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e equipe Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) estiveram presentes.

Texto: Juliana Rodrigues / Revisão: Vanência Magela

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