No domingo passado, Mariana lembrou o oitavo aniversário do trágico rompimento da barragem de Fundão, pertencente à mineradora Samarco, que resultou na perda de 19 vidas. Neste contexto, a Justiça dará continuidade ao processo criminal relacionado a esse evento devastador, ouvindo réus ao longo desta semana.
O processo criminal foi instaurado com base em uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 22 pessoas físicas e 4 pessoas jurídicas. No entanto, é importante destacar que, das 26 pessoas denunciadas pelo MPF, 15 delas foram excluídas do processo criminal por decisões judiciais, não respondendo mais por qualquer crime relacionado ao rompimento da barragem de Fundão.
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Um dos momentos mais aguardados no desenrolar desse processo será o depoimento do ex-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão, marcado para 8 de novembro. No dia seguinte, serão ouvidas as empresas Vale e BHP Billiton, enquanto a Samarco será interrogada em 13 de novembro. As três mineradoras enfrentam acusações de vários crimes ambientais decorrentes do desastre.
A denúncia inicial, apresentada em outubro de 2016 pelo MPF, acusou 21 pessoas físicas do crime de homicídio qualificado com dolo eventual pela morte das 19 vítimas soterradas e carregadas pela lama que se precipitou da barragem da Samarco, controlada pelas mineradoras Vale e BHP Billiton.
Ao longo do processo, 21 testemunhas da acusação e da defesa já prestaram seus depoimentos. O primeiro a ser ouvido, em junho de 2018, foi Joaquim Pimenta de Ávila, projetista da barragem. As últimas testemunhas de defesa foram ouvidas em setembro de 2023. A partir de segunda-feira (06), serão interrogadas mais sete pessoas físicas e 4 pessoas jurídicas, e a previsão é que o processo seja concluído em 13 de novembro.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
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