Desemprego no Brasil cai para 7,7% em setembro; menor taxa desde 2015

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,7% no trimestre encerrado em setembro de 2023, revelando uma queda de -0,4% em comparação com o trimestre de abril a junho de 2023, quando estava em 8,0%. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2022, a redução foi ainda mais notável, com uma queda de 1,0 ponto percentual em relação aos 8,7% registrados naquele período. Esta marca representa a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando atingiu 7,5%.

Os dados são do IBGE e estudam o período. Os números divulgados hoje dão conta de que a população desocupada, que totalizou 8,3 milhões de pessoas, diminuiu 3,8% no trimestre, equivalente a 331 mil pessoas a menos, e apresentou uma queda significativa de 12,1% em relação ao ano anterior, ou seja, 1,1 milhão de pessoas a menos desocupadas. Esses números representam o menor contingente de desempregados desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015.

Por outro lado, a população ocupada, com um total de 99,8 milhões de pessoas, alcançou seu maior contingente desde o início da série histórica no primeiro trimestre de 2012. No trimestre em questão, houve um crescimento de 0,9%, ou seja, 929 mil pessoas a mais em relação ao trimestre anterior, e um aumento de 0,6% (569 mil pessoas) em relação ao ano anterior. O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,1%, o que representa um aumento de 0,4 ponto percentual em comparação com o trimestre de abril a junho, quando estava em 56,6%, e se manteve estável em relação ao ano anterior.

MAIS DADOS SOBRE O DESEMPREGO NO BRASIL

A taxa composta de subutilização (17,6%) permaneceu estável no trimestre, em comparação com os 17,8% do trimestre anterior, e caiu 2,5 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2022, quando atingiu 20,1%. Esta é a menor taxa de subutilização desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, que marcou 17,4%. A população subutilizada, com 20,1 milhões de pessoas, manteve-se estável no trimestre e apresentou uma redução significativa de 14,0% em relação ao mesmo período de 2022. Estes números representam o menor contingente de subutilizados desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quando totalizou 19,983 milhões de pessoas.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas, que totalizou 5,3 milhões de pessoas, permaneceu estável no trimestre e diminuiu 14,0%, o que equivale a 868 mil pessoas a menos em relação ao ano anterior.

Em relação à população fora da força de trabalho, que totalizou 66,8 milhões de pessoas, permaneceu estável em comparação com o trimestre anterior e apresentou um aumento de 3,2%, o que equivale a 2,1 milhões de pessoas a mais em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A população desalentada, com 3,5 milhões de pessoas, registrou uma queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior, representando 168 mil pessoas a menos, e uma redução significativa de 17,7% em relação ao ano anterior, com 755 mil pessoas a menos. Esses números representam o menor contingente de desalentados desde o trimestre encerrado em setembro de 2016, quando totalizou 3,5 milhões. A taxa de desalentados na força de trabalho ou desalentada ficou em 3,1%, o que representa uma queda de 0,2 ponto percentual no trimestre e uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao ano anterior. Esta é a menor taxa de desalentados desde o trimestre encerrado em julho de 2016.

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