Irara é atropelada e morta em Ouro Preto

Mais uma uma triste notícia envolvendo um animal silvestre em Ouro Preto, após a descoberta de uma irara atropelada. A equipe da Brigada da AMDA (Associação Mineira de Defesa do Ambiente) prontamente se mobilizou para o resgate do animal em questão, encaminhando-o para o Instituto Habitat a fim de receber atendimento de emergência.

A Médica Veterinária Amanda Ortoneuro, membro da equipe da AMDA, estava de prontidão para receber a irara ferida, mas ao chegar à unidade, constatou que o animal já se encontrava em estado crítico. Apesar das manobras realizadas, infelizmente, não foi possível salvar a vida do animal.

Segundo Amanda Ortoneuro, o diagnóstico revelou politraumatismo, provavelmente decorrente do atropelamento. Essa situação reforça a importância de medidas efetivas para a proteção da fauna local.

Irara é atropelada e morta em Ouro Preto

A equipe da AMDA já providenciou o registro do ocorrido junto à PMMG (Polícia Militar de Meio Ambiente) para investigação e acompanhamento do caso.

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A fauna de Ouro Preto clama por socorro, e o Instituto Habitat elogia a sensibilidade e o cuidado da Brigada da AMDA pela preservação do meio ambiente e da vida selvagem. É crucial que a comunidade esteja atenta para a proteção dos animais e tome medidas para evitar acidentes desse tipo.

Informações sobre a Irara:

A irara, também conhecida como jaguapé, papa-mel ou taira (nome científico: Eira barbara), é um animal onívoro pertencente à família dos mustelídeos. É a única espécie do gênero Eira e possui uma pelagem curta de cor marrom escura a preta. Ela é encontrada em grande parte da América do Sul, exceto no Uruguai, leste do Brasil e norte da Argentina, bem como em partes da América Central e México.

As iraras são excelentes escaladoras e caçam roedores, pequenos mamíferos, pássaros, lagartos e invertebrados. Além disso, escalam árvores para obter frutas e mel. No entanto, suas populações estão diminuindo lentamente devido a uma série de fatores, incluindo atropelamentos, interações com animais domésticos e conflitos com agricultores. A espécie está classificada como preocupante na Lista Vermelha da UICN e requer a atenção da comunidade para sua preservação.

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