Educadores aprovam greve em Minas Gerais

Greve de educadores em Minas Gerais

A decisão pela mobilização foi do Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) na manhã desta terça-feira (14), em Belo Horizonte, com o plenário lotado. Trabalhadores de Minas Gerais uniram-se contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), um projeto do governo do estado que tramita, atualmente, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na ocasião os secretários do governo Zema foram convocados para debater e explicar sobre o conteúdo do plano.

As manifestações têm como um dos objetivos o impedimento da votação e a aprovação do PL 1.202/19 na Assembleia Legislativa. Pensando nisso, os educadores estiveram presentes na ALMG e acompanharam a realização da audiência pública na Comissão de Administração Pública, com a presença de secretários de Zema.

Mobilização da categoria

Após as falas de avaliações e proposições dos conselheiros, foi formulada uma Jornada de Lutas. Sendo assim, os educadores aprovam greve em Minas Gerais, através de uma votação unânime. Está definido o estado de greve a partir de 14/11 e greve geral de 48 horas nos dias 21 e 22 de novembro, com vigília permanente na Assembleia Legislativa.

De acordo com o Sind-UTE/MG, Além de todas as atividades de mobilização e resistência, o sindicato vem organizando ações de pressão sobre os parlamentares mineiros para que rejeitem o PL nº 1202/2019. Além disso, o calendário aprovado prevê mobilizações de trabalhadores no interior do estado, com diálogo permanente da educação junto aos parlamentares e pressão em bases eleitorais.

Presentes no Conselho Geral do Sind-UTE/MG, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de MG (Sintect/MG), Robson Silva, o presidente da Central Única (CUT/MG), Jairo Nogueira, o deputado federal, Rogério Correia e a deputada estadual, Beatriz Cerqueira, ambos do PT/MG, trouxeram palavras de apoio e reforço à luta da educação.

Calendário

  • 20/11 – participação na Comissão de Constituição e Justiça da ALMG (CCJ), de audiência e denúncia dos projetos de Zema que afetam diretamente a educação no interior. Destaque para as atividades e protestos do Dia da Consciência Negra, em que a categoria levará, em cada região, a pauta da denúncia ao Plano de Recuperação Fiscal.
  • 21 e 22/11 – greve de 48 horas e vigília permanente na Assembleia, com várias ações de resistência ao projeto do RRF.

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