Dependendo da idade que você tem hoje, talvez não entenda muito do assunto que eu vou falar: discos de vinil! Também conhecidos como LPs, aqueles bolachões pretos que são tocados em vitrolas e antecederam o CD musical, foram desenvolvidos no final da década de 40 e dominaram o mercado até meados dos anos de 1990.
Aí, como a tecnologia nova dos CDs e depois a evolução para a arquivos digitais e streaming, passaram anos no ostracismo…. Mas, ao que tudo indica, resistiram bravamente! Um relatório recém-divulgado pela Associação Americana da Indústria de Gravação revelou que, no ano passado, foram vendidos mais de 41 milhões de discos de vinil contra 33 milhões de CDs.
Pela primeira vez, desde 1987, nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil ultrapassaram as de CD. A receita com a venda dos bolachões somou 1,7 bilhão de dólares no ano passado, alta de 4% em relação a 2021. Apesar dessa alta, vale comparar com o faturamento obtido pelos serviços de streaming de música, para ter uma ideia da diferença.
Serviços de áudio por assinatura e aqueles que se sustentam por propagandas que são veiculadas na plataforma cresceram 7%, alcançado uma receita recorde de 13,3 bilhões de dólares, o que corresponde a 84% do total das receitas da indústria fonográfica nos EUA.
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.