Cultura e educação empregam mais que a mineração em Ouro Preto

O Chefe de Gabinete de Ouro Preto, Zaqueu Astoni, afirmou em uma entrevista a Rádio Real Fm nesta quinta-feira (25) que os setores da Cultura e Educação empregam mais pessoas do que a indústria mineradora na cidade histórica. Segundo Astoni, os dados são da Fecomércio e representam como as áreas da Cultura e Educação são importantes fontes de emprego e renda para a população local, e devem ser valorizadas e incentivadas.

Em sua fala, o membro do executivo abordou a importância do título de Cidade Patrimônio Mundial e como o turismo gera impacto direto na economia de Ouro Preto. Ele ainda aproveitou para citar como a pandemia demonstrou isso na prática.

“Quem não acreditava no turismo e na cultura como fonte da geração de emprego e renda na cidade, a pandemia veio e mostrou o quanto essa atividade é importante. Quero aqui destacar um trabalho de fomento ao setor feito pelo secretário Felipe Guerra, pela secretaria de Desenvolvimento Econômico em parceria com a secretaria de Turismo e a secretaria de Cultura, porque é um setor economicamente muito importante para a cidade de Ouro Preto. O turismo é a resposta da preservação e do investimento à cultura. Hoje a cidade de Ouro Preto, segundo dados da Fecomércio emprega mais em setores ligados à cultura e educação do que ligados a mineração”, disse Zaquel em entrevista à Rádio Real

Ainda segundo o chefe de gabinete, é preciso que o poder público e a iniciativa privada invistam mais nessas áreas, criando políticas públicas que incentivem a cultura, a arte e a educação, e fomentem o empreendedorismo e a geração de empregos.

Para Zaqueu, os esforços do executivo da cidade em manter os investimentos tanto públicos quanto privados no turismo, reverberam em um aquecimento econômico da cidade, gerando mais renda e retroalimentando esse sistema produtivo.

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