A Diretoria de Promoção da Igualdade Racial de Ouro Preto emitiu uma nota oficial nesta segunda-feira (06) se manifestando sobre o caso de racismo sofrido por Célia Xakriabá no último sábado (04). A parlamentar relatou que pessoas de um grupo de clientes questionaram a presença dela e de suas assessoras no local.
+10 anos sem chorão: artista já se apresentou no carnaval de Ouro Preto; relembre
A parlamentar divulgou em suas redes sociais um vídeo em que relata a situação de racismo. Ela afirma que logo quando chegou ao restaurante Sebastião, já sentiu olhares e comentários agressivos.
NOTA DA DIRETORIA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL DE OURO PRETO SOBRE CÉLIA XAKRIÁBA
Em sua nota, a Diretoria de Promoção da Igualdade Racial de Ouro Preto repudiou veementemente o comportamento racista dos agressores e pediu respeito para os povos que estiveram e estão aqui bem antes de nós. Além disso, também aproveitou para lembrar que a terra brasileira é primeiramente indígena.
Veja a nota:
CRIME DE RACISMO
Aliás, Célia fez questão de lembrar a lei que tipifica o racismo como crime, sancionada no dia 12 de janeiro. Contudo, antes, existia a contravenção chamada “injúria racial”. Por isso, com essa mudança, a pena foi aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.
+Deputada Célia Xakriabá e grupo de indígenas sofrem racismo em Ouro Preto
Informações do G1 dão conta que os suspeitos das agressões são a delegada Andrea Mendes de Souza Abood e o perito criminal aposentado Cleber Abood Fernandes, da Polícia Civil (PCMG), Mércia Regina Salomão Meni Abood, Afonso Abood Fernandes, Nerci Gonçalves Pereira e Armando Pereira.
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias da Região dos Inconfidentes e de Minas Gerais? Então siga o Jornal Galilé nas redes sociais. Estamos no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!
Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
