Vice de Celso Cota, Cristiano Vilas Boas, confia na resolução da eleição de Mariana em outubro

Vice de Celso Cota confia na resolução da eleição de Mariana em outubro

O vice-prefeito eleito de Mariana, Cristiano Vilas Boas (PT), falou sobre a situação eleitoral da cidade, em entrevista à Rádio Real, na noite de sexta-feira (30). Com a determinação do ministro Alexandre de Moraes para que o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) julgue o caso de Celso Cota (MDB) em um prazo de 60 dias, Cristiano acredita que o caso terá uma determinação final neste mês de outubro.

“Estamos muito confiantes, sempre tivemos certeza do nosso direito, tanto pelas urnas, quanto pela legislação eleitoral. Alguns fatores contribuíram para que Mariana chegasse nessa situação, que não é boa para a cidade e nem para nós. Eu acredito que já se passaram cerca de 20 dias e o relator, no TRE, é o juiz federal e ele já mandou a pasta do processo para a assessoria do Plenário, pedindo para marcar. Então, ele já estão com o voto pronto. Estamos muito confiantes que em outubro a situação será resolvida e teremos a solução para o caso de Mariana. A gente ganha o processo e toma posse ou o TRE marca uma nova eleição em, no máximo, 90 dias”, comentou Cristiano.

Caso Mariana tenha nova eleição para prefeito, referente a 2020, Cristiano Vilas Boas deixou seu nome à disposição de seu grupo político para uma possível candidatura.

“Meu nome está à disposição do partido. Acredito que vamos sair muito fortalecidos dessa eleição nacional e vamos analisar junto aos demais partidos, os nomes do nosso grupo político. Eu não posso falar de uma decisão ainda, porque não depende só de mim. O meu nome está à disposição para contribuir com Mariana, seja em qualquer cargo. A gente não pode é ser candidato de si mesmo, se for um projeto construído com o grupo político que venceu a última eleição, meu nome está à disposição”, finalizou.

Na quarta-feira (28), o ex-prefeito de Mariana, Duarte Júnior, em entrevista ao Jornal Galilé, disse que crê na volta de seu irmão, Juliano Duarte (Cidadania), como prefeito interino da Primaz de Minas Gerais. Ele discordou da decisão tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou na saída do presidente da Câmara Municipal da função de chefe do poder Executivo interinamente pelo fato de ser da família de Du, que foi prefeito por dois mandatos consecutivos.

Entenda o caso

Celso Cota foi eleito a prefeito de Mariana pela quarta vez em 2020, mas foi impedido de assumir por impugnação. O político recorreu em todas as instâncias para poder assumir a prefeitura da cidade e o caso ainda não teve um desfecho.

O caso foi tratado pelo TSE em novembro do ano passado, tendo o relator, ministro Sérgio Banhos, votado contra o reconhecimento dos direitos políticos de Celso. Porém, na ocasião, o Alexandre de Moraes pediu vista, tendo um adiamento na decisão final.

No dia 10 de fevereiro deste ano, o caso retornou ao TSE e o julgamento foi novamente suspenso por falta de conexão da ministra Carmen Lúcia, não dando quórum necessário para que o caso fosse julgado. O julgamento foi acontecer, então, apenas no dia 24 de fevereiro, tendo a definição de anular a decisão do TRE.

O presidente da Câmara de Mariana, Juliano Duarte, estava como prefeito interino até o dia 30 de junho deste ano, quando o TSE decidiu por unanimidade acolher o recurso especial feito pelo embargante Celso Cota. Na ocasião, Alexandre de Moraes disse que existe uma violação clara do artigo 14 da Constituição Federal ao manter Juliano no exercício do poder Executivo municipal por configurar em terceiro mandato no mesmo grupo familiar, já que seu irmão, Duarte Júnior encerrou dois mandatos consecutivos em dezembro de 2020.

Enquanto todo o imbróglio judicial segue em curso, o vice-presidente da Câmara Municipal, Ronaldo Bento (PSB), está como prefeito interino de Mariana. Conforme o Jornal Galilé já noticiou, o caso de Celso Cota será julgado até novembro deste ano.

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