Técnico-administrativos da UFOP aprovam indicativo de greve para 11 de março

Na tarde de ontem, quinta-feira, 29 de fevereiro, no auditório do DEGEO, localizado no campus Morro do Cruzeiro da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os Trabalhadores Técnico-Administrativos decidiram, por meio de uma assembleia geral, aprovar o indicativo de greve para o próximo dia 11 de março. A reunião contou com a participação de 146 pessoas, e a decisão segue a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), registrando apenas uma abstenção, sem votos contrários. As informações sobre as reivindicações podem ser consultadas no site da ASSUFOP.

A greve será oficialmente deflagrada em uma nova assembleia da categoria, marcada para o dia 11/03, também no auditório do DEGEO, às 14h. O movimento tem como objetivo central exercer pressão sobre o governo em busca do reajuste dos servidores federais para o ano corrente, além da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).

Técnico-administrativos da UFOP aprovam indicativo de greve para 11 de março
Foto: Assufop

A decisão da greve ocorre em resposta à política de reajuste zero anunciada pelo governo na reunião da Mesa Permanente de Negociação, realizada nesta quarta-feira (28). O governo propôs um aumento de 9%, dividido ao longo de dois anos (2025 e 2026), uma oferta considerada insuficiente pelos TAEs, especialmente diante da acumulação das perdas inflacionárias ao longo dos últimos anos.

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É importante destacar que os TAEs enfrentaram congelamento salarial durante os dois anos do governo de Michel Temer e ao longo de todo o período do governo de Jair Bolsonaro. Diante desse cenário, a categoria busca intensificar a mobilização local e nacional, unindo-se a outras entidades sindicais que também aprovaram indicativos de greve. O movimento busca construir uma greve forte e unificada na área da educação, envolvendo TAEs, docentes e estudantes, como forma de pressionar o governo e reivindicar melhores condições para os trabalhadores do setor.

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