Servidores e docentes apoiam indicativo de greve das universidades federais

Nesta segunda-feira (25/03), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) divulgaram uma nota conjunta de apoio à greve das servidoras e servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) organizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA). O movimento paredista teve início em 11 de março e já reúne trabalhadoras e trabalhadores de diversas universidades do país. Na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), estão previstas rodas de conversa com mobilização em todos os campi e Assembleia Geral no dia 04 de abril.

As entidades destacam que “manifestam total apoio à greve de TAEs e entendem o momento como propício para intensificar as mobilizações visando a construção da greve nas instituições federais de ensino e do setor da Educação”.

Servidores e docentes apoiam greve das universidades federais

O ANDES-SN também se pronunciou, reafirmando sua disposição em avançar na articulação das entidades da educação federal, fortalecendo uma pauta unitária que represente as demandas de cada local de trabalho nas instituições federais de ensino em todo o país.

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Os servidores técnico-administrativos e docentes estão em greve em busca de avanços nas negociações com o governo federal sobre recomposição salarial, carreira e outras pautas. A categoria avaliou que a contraproposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) não é plausível, pois o recurso financeiro oferecido para implementação em 2025 e 2026 não é suficiente para a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e não foi apresentada nenhuma proposta de recomposição salarial dentro da carreira para 2024.

O SINASEFE e o ANDES-SN convocaram uma nova rodada de assembleias gerais das seções sindicais entre 26 de março e 09 de abril, com o objetivo de deflagrar a greve no dia 15 de abril, além de criar comitês locais de mobilização e construir as pautas locais.

O movimento grevista busca não apenas melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais, mas também a defesa da educação pública e a valorização dos profissionais que atuam nas instituições federais de ensino.

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