Pelo olhar da fotógrafa Ane Souz, a Semana Santa ganha contornos barrocos e inaugura a programação de exposições temporárias 2023 do Museu Boulieu, Caminhos da Fé. A mostra “Santa Semana Santa”, que reúne 33 fotografias sobre uma das maiores festividades religiosas do país, será aberta ao público nesta quarta-feira, dia 5 de abril, às 19h.
Além de apreciar a beleza desses registros, os presentes poderão saber sobre o processo criativo de captação das imagens, trajetória e inspirações em um bate-papo entre a fotógrafa Ane Souz e o presidente do Instituto Boulieu, Zaqueu Astoni.
“Fico muito feliz em ser a primeira artista de Ouro Preto a expor no Museu Boulieu. Acompanhei e fotografei a elaboração do Museu desde o início e é de minha autoria o registro do casal Boulieu, que abre o percurso da exposição. Com essas imagens, pretendo mostrar um pouco da religiosidade de Ouro Preto, assim escolhi 33 fotografias fazendo referência a idade na qual cristo foi cruxificado”, explica Ane.
Ane Souz é conhecida por seu trabalho de referência na documentação da história e da cultura da cidade de Ouro Preto, primeira cidade do Brasil a ser declarada Patrimônio da Humanidade. Seus projetos, contam com fotografias de monumentos históricos, manifestações culturais e religiosas, parques naturais e outras áreas do município e seus distritos.
Seu acervo de fotografias do projeto “Ouro Preto, por Ane Souz”, disponível na plataforma Flickr se tornou um dos maiores bancos de imagens públicas e gratuitas de Ouro Preto, além de ter se tornado uma importante ferramenta de divulgação da cidade histórica e de todo o Estado de Minas Gerais.
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A mostra “Santa Semana Santa” poderá ser visitada nos horários de funcionamento do Museu Boulieu. De quinta a domingo das 10h às 18h, e às quarta-feiras das 13h às 21h (entrada gratuita). A instituição estará aberta durante todo o período da Semana Santa em horário de atendimento normal.
O Museu Boulieu acolhe a coleção de obras barrocas doada por Jacques e Maria Helena Boulieu, conta com patrocínio integral do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.