Uma boa notícia para o patrimônio histórico e para a comunidade ouro-pretana! A igreja de São Bartolomeu, no distrito homônimo, será restaurada. O anúncio foi dado ontem durante a reunião de representantes do poder público e moradores do distrito, os quais lotaram a igreja à espera da informação.
O recurso de R$1,5 milhão de reais para a restauração foi disponibilizado pelo Ministério Público, e a Prefeitura entra com contrapartida no valor de R$ 200.000,00 proveniente do Fundo Municipal de Patrimônio.
O prefeito Angelo Oswaldo ressalta que essa é uma das igrejas mais antigas do interior do Brasil, tombada como patrimônio nacional.
“Nós estamos no aguardo das medidas que o Iphan irá tomar posteriormente. Já estamos em contato com a nova direção do Iphan e com o Ministério da Cultura na certeza de que, com o apoio do presidente Lula à área da Cultura, nós iremos resgatar a matriz de São Bartolomeu e, em breve, a Igreja do Bom Jesus de Matosinho, em Ouro Preto”.
Já na próxima segunda-feira, 16 de janeiro, técnicos do Instituto Yara Tupinambá iniciarão o levantamento das obras estruturais para sustentação da igreja, como troca de barrotes e esteios de madeira, além de outros serviços que serão apontados como emergenciais.
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Importante lembrar que esta é uma obra há muito aguardada e que a Secretaria de Cultura tem buscado recursos há tempos viabilizá-la. Os projetos foram revisados e as planilhas atualizadas de forma a possibilitar a aprovação e realização da obra. Além disso, o estado de conservação do bem tem acompanhamento permanente, tendo a Prefeitura adotado medidas emergenciais quando necessário, como foi o caso do lonamento do telhado, bastante elogiado pela comunidade.
Além dos moradores, estavam presentes na reunião o coordenador de Patrimônio Público Cultural do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Marcelo Maffra, a superintendente do Iphan em Minas Gerais, Débora Nascimento, a chefe do escritório técnico do Iphan em Ouro Preto, Maria Raquel Alves Ferreira, a secretária Municipal de Cultura e Turismo, Margareth Monteiro, o secretário de Meio Ambiente, Chiquinho de Assis, o presidente do Conselho de Patrimônio de Ouro Preto, Carlos Magno, representantes do Instituto Tupinambá e o vereador Júlio Gori.
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
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