A Prefeitura de Ouro Preto iniciou no mês de novembro as obras de desassoreamento do Rio Maracujá, no distrito de Amarantina. A intervenção visa promover a desobstrução do rio e limpeza das margens, permitindo maior vazão e evitando os alagamentos provocados pela elevação no nível das águas em decorrência das fortes chuvas.
A ação foi iniciada em Amarantina, na área conhecida como Cavalhada, e vai se estender até o distrito de Cachoeira do Campo, que também é cortado pelo Rio Maracujá, ajudando a reduzir os alagamentos e os prejuízos aos comerciantes e moradores, principalmente daqueles residentes nas áreas ribeirinhas.
Além da limpeza e alargamento do leito do rio, locais críticos identificados receberão reforço estrutural, um gabião, estrutura armada flexível com características drenantes, para garantir durabilidade às obras, gerando impactos positivos na vida da população sem a destruição ou consequências nocivas para o meio ambiente, tendo em vista que fatores como a má impermeabilização do solo, escoamento superficial e o volume das chuvas contribuem para as enchentes.
O secretário de Obras e Urbanismo, Antônio Simões, destacou a ação e fez previsões sobre o andamento dos trabalhos: “Essas intervenções são importantíssimas para evitarmos enchentes e alagamentos como no ano passado. Todo esse processo foi bastante delicado, pois tivemos que conseguir, junto ao Departamento Estadual de Meio Ambiente, o licenciamento ambiental para realizar estas ações, em cinco pontos, pelo período de 10 anos. No momento, estamos atuando novamente para conseguir a liberação de mais cinco pontos do município. Além do distrito de Amarantina, os serviços serão executados em Santa Rita de Ouro Preto, Cachoeira do Campo e na sede, mais precisamente, no bairro da Barra”.
Assim como Ouro Preto, outras cidades do Brasil, como Jundiaí em São Paulo, Abreu e Lima, em Pernambuco, e Petrópolis, no Rio de janeiro, que no início do ano sofreram com enchentes e fortes chuvas, também atuam no desassoreamento dos seus rios para evitar o impacto destrutivo das águas.
Texto: Túlio Dutra | Revisão: Victor Stutz
Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
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