Dois jovens de Mariana ameaçaram atentar contra escola em SC; delegado explica caso

Em maio do ano passado, durante uma onda de preocupações relacionadas a atentado em escola, a cidade de Mariana foi palco de um caso alarmante envolvendo dois jovens. O delegado Cristiano Arantes, na época em Mariana e agora designado para Ouro Preto, detalhou o incidente em uma entrevista à Rádio Real.

Segundo o delegado, durante esse período de crescente apreensão, a Polícia Civil de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, entrou em contato com a polícia local em Mariana. A denúncia indicava que dois adolescentes marianenses estavam ameaçando atentar contra uma escola em Ribeirão da Ilha, Santa Catarina, por meio de um site na internet.

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“Naquela época, durante a onda de ataques nas escolas e a crescente preocupação associada ao TikTok, recebemos contato da Polícia Civil de Santa Catarina, sediada em Florianópolis. Um grupo especializado deles entrou em contato conosco em Mariana, e conseguimos identificar dois adolescentes da cidade que estavam cometendo crimes por meio desse site. Eles faziam ameaças, dizendo que eram de Mariana, agindo como terroristas, e planejavam explodir uma escola em Santa Catarina, mais precisamente em Ribeirão da Ilha, que fica próximo a Floripa, a poucos quilômetros dali“, destacou Cristiano.

Dois jovens de Mariana ameaçaram explodir escola em SC; delegado explica caso — O delegado Cristiano Arantes será agora chefe da Polícia Civil de Ouro Preto. Foto: Gilson Fernandes.

O delegado enfatizou a gravidade das ameaças, descrevendo os jovens como terroristas em potencial. A investigação levou à identificação dos adolescentes e à emissão de mandados. Quando a polícia chegou às residências, os pais dos jovens foram surpreendidos pelo envolvimento de seus filhos nesses atos criminosos virtuais. Contudo, ele afirmou que não passavam de ameaças sem fundamento, impulsionadas pelo momento em que a sociedade brasileira vivia.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:

Cristiano Arantes expressou sua preocupação com o papel dos pais na supervisão das atividades online de seus filhos, destacando a necessidade de maior controle e consciência. Os adolescentes, de idades aproximadas de 14 e 15 anos, pertenciam a diferentes classes sociais. Ambos foram identificados e responsabilizados pelo ato infracional, alertando para a importância da vigilância parental diante das atividades virtuais de seus filhos.

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