Em menos de uma semana, dois graves episódios de invasões abalaram a tranquilidade de repúblicas federais pertencentes às moradias estudantis da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), conhecida popularmente como Moitas, em Mariana. Essa comunidade habitacional, composta por sete residências e que acolhe cerca de 80 alunos, encontra-se estrategicamente localizada nas proximidades do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) em Mariana.
O incidente de invasão teve lugar durante a manhã, na ausência da estudante Tamires Fernandes, proprietária do quarto invadido. O invasor, com a audácia de um arrombamento, adentrou pela janela do quarto e subtraiu o notebook da vítima. Contudo, o que intensifica a preocupação é o fato de que esse não foi um caso isolado. Discentes da universidade têm se manifestado quanto à negligência que parece permear a abordagem da instituição diante desses acontecimentos. Lamentavelmente, esta marca a segunda violação às moradias em menos de uma semana. Já na terça-feira anterior, no dia 15, uma outra aluna também teve seu quarto invadido, seguindo o mesmo modus operandi. A invasão, possibilitada após o desparafusamento da grade de proteção, resultou no furto de não somente um notebook, mas também uma quantia em dinheiro.
VÍTIMAS EM MEDO CONSTANTE DEVIDO ÀS INVASÕES
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![Estudantes denunciam invasão em moradias estudantis da UFOP em Mariana](https://galile.com.br/wp-content/uploads/2023/08/IMG_9190-1-840x840.jpg)
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As vítimas, que agora são testemunhas de repetidos episódios de furto, expressam sua consternação. Chama atenção o fato de que, no ano anterior, Tamires viu sua residência ser invadida por duas vezes, apesar da intervenção da Polícia Militar e das entidades responsáveis pela segurança das moradias, como a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE). Lamentavelmente, ações de assistência e medidas preventivas têm sido escassas ou inexistentes.
Os estudantes levantam discussões sobre a necessidade urgente de medidas mais eficazes de segurança nas moradias estudantis da UFOP. Eles relatam a falta de ações concretas por parte da universidade tem deixado os estudantes preocupados com sua segurança e bem-estar. Para os moradores das Moitas repetição desses episódios de invasão e furto revela falhas no sistema de segurança existente, bem como a necessidade de uma resposta mais diligente e proativa por parte das autoridades competentes.
Em conversas com a reitoria da universidade, eles relataram que falta de manutenção das moradias pode ser um fator que causa esses problemas. A conversa também gira em torno da importância da comunicação eficaz entre os moradores e com os responsáveis pela segurança.
Além disso, a conversa também abordou a presença de indivíduos suspeitos na área das moradias estudantis. A identificação e monitoramento dessas pessoas parecem ser parte das preocupações dos moradores.
RESPOSTA DA UFOP SOBRE AS INVASÕES DAS MORADIAS EM MARIANA
O jornal Galilé entrou em contato com a UFOP para entender quais são as medidas tomadas para combater esse tipo de invasão. A instituição declara estar ciente dos recentes furtos nas moradias estudantis do Conjunto I e está colaborando com as autoridades para investigar e prevenir futuros incidentes. A universidade ressalta a cooperação com o poder municipal para melhorar a segurança no campus e nas áreas vizinhas.
Visitas foram feitas ao local, os alunos foram instruídos a serem mais vigilantes e a equipe de segurança, composta por vigilância armada e portaria, está ativa 24 horas. Medidas de segurança, como grades e guaritas, foram implementadas, e as grades serão reforçadas.
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A UFOP reitera seu compromisso com o bem-estar da comunidade e oferece apoio emocional por meio de serviços de acolhimento psicossocial.
À medida que a comunidade acadêmica busca respostas e soluções, é evidente que o tema da segurança nas moradias estudantis continuará a ser uma pauta importante para estudantes, administração da universidade e autoridades responsáveis. A necessidade de um ambiente seguro e propício ao estudo e ao convívio está em primeiro plano, e espera-se que medidas adequadas sejam tomadas para restaurar a confiança dos moradores e garantir a integridade de seus pertences e privacidade.
Esta matéria foi escrita e apurada com o auxílio de Caio Duarte, Jornalista em formação pela Universidade Federal de Ouro Preto, apaixonado por música e audiovisual. Siga ele nas redes sociais.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.