"III Festival de Piano & Canto” acontece em Ouro Preto

Instalada em espaço privilegiado da histórica cidade de Ouro Preto, com ampla estrutura envolvida por uma belíssima área verde, a Escola Saramenha de Artes e Ofícios, fundada e dirigida por Paulo Rogério Lage, vem se dedicando à promoção de festivais e eventos que dão ênfase a oficinas e residências artísticas, sempre criando oportunidades de aprimoramento técnico aos estudantes e aos profissionais das artes.

Neste ano de 2024 a Escola Saramenha abre sua programação, de 17 a 20 de abril, com o “III Festival de Piano & Canto”, que, na modalidade PIANO, terá como tutora a mestre Maria Teresa Madeira, que desenvolverá com seus alunos o tema “O Piano na Música Brasileira”. Para participar das oficinas, que são abertas para professores ou estudantes, profissionais ou amadores, basta encaminhar um e-mail para contato@saramenhaarteseoficios.com.br, até o dia 10 de abril, solicitando reserva de vaga. As instruções para concorrer às bolsas estão disponíveis no site www.saramenhaarteseoficios.com.br, e a lista dos selecionados será divulgada no dia 13 de abril, também no site da Escola.

Maria Teresa Madeira é bacharel em piano pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Música pela Universidade de Iowa (EUA) e doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Como solista já esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso, Cedar Rapids Symphony, University of Iowa Chamber Orchestra, Banda Sinfónica de la Ciudad de Córdoba (Argentina) e Banda Sinfônica da Faculdade de Música do Espírito Santo. Recentemente, ela lançou “A obra integral de Ernesto Nazareth por Maria Teresa Madeira”, o primeiro registro fonográfico de toda a obra do compositor carioca e, com esse trabalho, recebeu o “Prêmio Bravo” de Melhor Disco Erudito e o Prêmio da Música Brasileira na mesma categoria.

Na área de CANTO, a proposta do festival é promover o resgate do antigo “Coral de Ouro Preto”, tarefa para a qual Paulo Rogério convidou o professor Edésio Lara, da Universidade Federal de Ouro Preto, que conduzirá as oficinas inspiradas no repertório do histórico coral que, nos anos 50 e 60, inovou ao introduzir em seu repertório canções populares, das origens da bossa-nova, o que chamou atenção da crítica nacional da época, culminando na gravação de seu primeiro disco pela gravadora Odeon.

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Pretende-se que, durante as oficinas do “III Festival de Piano & Canto”, dez solistas sejam selecionados para compor a nova formação do “Coral de Ouro Preto”, fundado por Ubirajara Quaranta Cabral, um personagem nacionalmente consagrado no cenário musical das décadas de 1950 e 1960. Todas as atividades são gratuitas e os solistas selecionados ainda serão contemplados com prêmios representativos no valor de R$500 reais. Os interessados em participar também devem providenciar suas inscrições de acordo com as orientações descritas no site www.saramenhaarteseoficios,com.br.

Edésio Lara fez graduação em Regência e bacharelado de Canto na Escola de Música da UFMG, possui doutorado em História pela UFMG, é mestrado em Música pela UNIRIO e, atualmente, é professor efetivo da UFOP. Ele dedica seu trabalho, principalmente, às atividades que envolvem temas como canto coral, regência, canto lírico, técnica vocal, musicologia e história.

Como parte do programa do festival, no sábado, 13/04, às 17 horas, haverá a abertura da exposição de painéis em azulejaria, produzidos pela Saramenha Artes e Ofícios, sobre as obras do pintor, desenhista, gravador e ceramista pernambucano Manuel Dantas Suassuna. O evento contará com a presença do autor.

O “III Festival de Piano & Canto”, de 17 a 20 de abril, da Escola Saramenha de Artes e Ofícios, é produzido pela Palco Marketing Cultural e conta com patrocínio da Supermix Concreto e da Somix Concreto, por intermédio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Prefeitura de Ouro Preto, Hotel Colonial, 3A Soluções.

ABERTURA DO FESTIVAL DA ESCOLA SARAMENHA ACONTECE EM BH E OURO PRETO

O anúncio do “III Festival de Piano & Canto” da Escola Saramenha acontece oficialmente na quinta-feira, 11/04, às 21h00, no Teatro do Centro Cultural Unimed – BH Minas (Rua da Bahia, 2244, Lourdes – Ingressos no Sympla), durante a apresentação do espetáculo “MPB – Música de Protesto Brasileira”, um musical idealizado e dirigido por Paulo Rogério Lage, que também assina o roteiro, textos e cenografia.

MPB leva ao palco um repertório de época, composições históricas criadas por grandes nomes da música brasileira, interpretadas pela cantora belo-horizontina Carla Muzag e pelo “Proala Quarteto”, de Ouro Preto, grupo formado por Luadson Constâncio no piano, João Paulo Avelar no baixo, Egídio Oliveira no violão e Gegê Mendes na bateria. Os textos do espetáculo são narrados pelo ator Jonas Bloch.

Com patrocínio da 3A Soluções e apoio da Supermix Concreto e Fundação Ayres Lage, “MPB – Música de Protesto Brasileira” será apresentado também no sábado, 13 de abril, às 19 horas, na Arena Ayres Lage, na sede da Escola Saramenha Artes e Ofícios, Km 85 da Rodovia dos Inconfidentes, Santo Amaro do Botafogo, Ouro Preto.

SERVIÇO

Evento: III Festival de Piano & Canto
Data: 17 a 20 de abril 2024
Realização: Escola Saramenha de Artes e Ofícios
Endereço: Km 85 da Rodovia dos Inconfidentes, Santo Amaro do Botafogo, Ouro Preto, MG
Inscrições para o processo seletivo (bolsistas): www.saramenhaarteseoficios.com.br
Prazo de inscrições: até 10 de abril (resultados: 13 de abril)

Produção: Palco Marketing Cultural, com patrocínio da Supermix Concreto e da Somix Concreto, por intermédio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Apoio: Prefeitura de Ouro Preto, Hotel Colonial, 3A Soluções

Contato/Imprensa: Victor Stutz (31) 98608 7485

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Redação

Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.