Fabio Schvartsman, ex-presidente da Vale, pode deixar de ser réu em ação penal. A ação vai julgar 16 pessoas por homicídio doloso qualificado e crimes ambientais no caso do rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho. Na próxima quarta-feira (13), analisarão o habeas corpus apresentado pela defesa de Schvartsman.
O pedido, que solicita o trancamento da ação penal contra o ex-presidente da Vale, foi feito à 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). Se aceito, Shvartsman ficará livre do julgamento em relação às mortes provocadas pelo rompimento da barragem. A tragédia aconteceu em 25 de janeiro de 2019, deixando 272 vítimas. Atualmente, ainda não localizaram três pessoas.
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Segundo o Portal O Tempo, a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão-Brumadinho (Avabrum) criticou o pedido da defesa.
“Quem não deve não teme. Se ele afirma que não tem responsabilidade no rompimento, não deveria ter medo de ser julgado”.
Edi Tavares, diretor da Avabrum.
Nesse sentido, o processo sobre o caso tramitou por três anos na Justiça do estado de Minas Gerais e teve início em janeiro deste ano, após transferência para a Justiça Federal, que a defesa de dois réus havia solicitado. Atualmente, a 2ª Vara Criminal Federal, em Minas Gerais, notifica os acusados, que têm 100 dias para se manifestar sobre as acusações. O julgamento ainda não tem data prevista.
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Jornalista em formação pela Universidade Federal de Ouro Preto. Fascinada pela arte da comunicação e seus desdobramentos. Estagiária no Jornal Galilé e na Rádio Real FM.
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