Um dos maiores nomes da história da música brasileira, Erasmo Carlos, morreu na terça-feira (22). O cantor e compositor estava internado no Hospital Barra Dór, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e faleceu aos 81 anos.
A causa da morte ainda não foi divulgada, mas ele já enfrentava um quaro de edema. No dia do segundo turno das eleições presidenciais, chegou a sair na mídia uma notícia falsa de que ele havia falecido. O boato foi desmentido pelo próprio cantor, postando uma foto próximo à janela do hospital em que estava, dizendo “estou muito vivo”.
O músico estava internado desde 17 de outubro para passar por exames e fazer a readequação de seus medicamentos. Porém, seu período no hospital foi estendido depois de Erasmo apresentar um quadro de síndrome edemigênica, que causa um inchaço no corpo por conta do mal funcionamento de alguns órgãos, como rim, fígado e coração.
Erasmo foi premiado na quinta-feira (7), com um Grammy Latino na categoria de Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa, como o álbum “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”, lançado neste ano.
Sua última publicação no Instagram foi no dia 18 de novembro, agradecendo ao prêmio: “É tão importante entender o conceito, quanto ouvir a música… Existem várias formas de amor, e eu preciso de todas. Obrigado a todos que contribuíram para mais essa vitória, esse Grammy é o reconhecimento do nosso trabalho. O Futuro Pertence à Jovem Guarda!”.
Jornalista graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo passagens pelo Mais Minas, Agência Primaz e Estado de Minas.
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