No último sábado, 5 de novembro, em Ouro Preto, foi realizada a 11ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o tema “A situação dos direitos da criança e do adolescente em tempos de pandemia de COVID-19”.
O encontro contou com palestra magna da doutoranda em Ciências Sociais pela PUC Minas, Cássia Vieira de Melo, que abordou sobre os direitos humanos do público infantojuvenil no contexto da pandemia, além de ações necessárias para a reparação e garantia de políticas de proteção integral com respeito à diversidade. Segundo Cássia, em, pelo menos, três áreas houve maior violação de direitos nesses dois últimos anos: “Alguns estudos indicam o aumento do trabalho infantil, violências físicas e sexuais, e um ponto estrutural que tem um desdobramento muito grande é a insegurança alimentar e a fome, pois isso debilita a família naquele momento e repercute no crescimento e desenvolvimento da criança”, pontuou.
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Na ocasião, houve a escolha e aprovação dos delegados, titulares e suplentes, para os grupos de trabalho, dos quais incluem representantes da sociedade civil organizada e outras instituições, sendo: Kemydy Daniel Meira de Oliveira e Misllayne Maria do Carmo Dutra (alunos da Escola Municipal Haydée Antunes); Atylana Patrícia Fernandes e Aline Pena Testasicca Silva (Organização da Sociedade Civil); Cintia Gomes Benitez e Viviane Gonçalves (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente); Palloma Martins e Flávia Fonseca (Conselho Tutelar); José Arlindo Nascimento e Lucilene Valente Reis (Rede de Atendimento).
O evento realizado em Ouro Preto também contou com a apresentação e aprovação de propostas nas esferas municipal, estadual e federal para o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao tema, além debate e apresentação cultural com o cântico instrumental do Hino Nacional, executado por Igor Santos e seu pai Sisenando Eugênio dos Santos, em duo de guitarra e violão.
A Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente tem o objetivo geral de promover a ampla mobilização social, sendo convocada de dois em dois anos.
Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.