São Bartolomeu é um distrito muito conhecido como a terra dos doces artesanais. A tradição dos doces de frutas possui registro como patrimônio imaterial de Ouro Preto, desde 2008. Entre os produtos, o mais famoso é a goiabada cascão. Outro traço local importante é a religiosidade de seu povo, que tem o santo que dá nome ao local como padroeiro: São Bartolomeu, celebrado em agosto, juntamente com a Festa do Divino Espírito Santo.
O distrito ainda possui um belo casario setecentista, sendo que algumas dessas casas contam com oratórios públicos inseridos nas construções. As belezas naturais de São Bartolomeu também devem ser destacadas, já que a localidade fica às margens do Rio das Velhas e é cercada pelo Parque Estadual do Uaimii, o que possibilita os passeios nas trilhas e cachoeiras ao redor da localidade.
Localizado a cerca de 18 km de Ouro Preto, o povoado de São Bartolomeu foi fundado nos anos finais do século XVII pelos bandeirantes, em busca do ouro, sendo um dos mais antigos de Minas Gerais. Entre os vestígios do período áureo, destaca-se a Igreja de São Bartolomeu, localizada no centro do distrito, cujos altares apresentam o Estilo Nacional Português. As características arquitetônicas dessa igreja – com três janelas, torres com telhadinho e cunhais de madeira – é típica das primeiras construções em Minas Gerais.
São Bartolomeu possui festejos bastante tradicionais. Em abril, acontece a Festa Cultural da Goiaba, na qual é celebrada a tradição de se fazer doces artesanais, passada de geração em geração. Nessa festa, há degustação dos doces, exposições, sorteios, além de oficinas e shows.
Em agosto, é a vez da Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo, também registrada como patrimônio imaterial de Ouro Preto, desde 2014. Nessa celebração são escolhidos o Rei e a Rainha da Festa, que saem em um luxuoso e alegre cortejo pelo distrito. A Folia do Divino de São Bartolomeu tem uma presença fundamental na festa, tendo início 80 dias antes das celebrações, com a Bandeira do Divino passando de casa em casa para arrecadação de “esmolas” para o festejo sendo, uma prática de difusão da fé no Divino Espírito Santo, devoção herdada dos portugueses.
Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
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