Coluna Sangue Azul – A temporada 2023 chegou ao fim para o Cruzeiro dentro do planejamento traçado no início do ano por Ronaldo e a Diretoria da Sociedade Anônima de Futebol. O nível de contratações com jogadores em baixa nos seus clubes ou livres no mercado teve o mínimo de acerto e colocou em risco todo o ano da equipe, fato que eu já havia destacado logo na minha segunda coluna escrita no dia 12 de abril. Disputamos o Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro sempre na certeza absoluta que o elenco era e é muito fraco e passamos por muitos momentos de sofrimento.
O Cruzeiro necessita “para ontem” de melhor planejamento e investimento, iniciando uma nova temporada com contratações ponderadas mesmo com uma realidade financeira ainda muito complicada e longe da capacidade necessária para montar um grande elenco. O principal ponto a destacar é a diferença entre a defesa do time que foi a melhor da competição e o ataque que foi o pior, fator principal que gerou uma campanha figurando em várias rodadas flertando com a zona de rebaixamento e de onde escapamos em definitivo somente no penúltimo jogo.
Conforme palavras do Diretor e treinador nas últimas rodadas, Paulo Autuori, “não adianta ser efetivo na maneira como joga e não ter a eficiência que é fazer o gol. Existe um trabalho sólido defensivo e a necessidade enorme de ter um olhar muito delicado de criação e finalização”, enfatizou.
O importante no ponto de vista deste colunista é conseguir o mais rápido possível fechar com um novo treinador que compreenda a estrutura do clube, os processos estabelecidos e que tenha total integração junto ao staff da SAF. Permanecemos na elite do futebol nacional e ainda voltaremos a disputar uma competição internacional após quatro temporadas e nesse ponto houve grande evolução.
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Termino o meu texto agradecendo primeiramente aos leitores e amigos sem os quais não faria sentido escrever essa coluna, ao Gilson Fernandes pelo convite no ínicio do mês de abril de 2023 e assim iniciei a COLUNA SANGUE AZUL que me deu a oportunidade de escrever novamente sobre futebol e especificamente focado no Cruzeiro, clube do meu coração e único pelo qual sou torcedor, onde foram publicadas 24 colunas (já contabilizando essa) no período de 8 meses (Abril a Dezembro/2023), me colocando à disposição do Jornal Galilé para continuarmos essa parceria na próxima temporada.
Um feliz e abençoado Natal e um ano de 2024 cheio de luz, paz, alegrias e realizações. Sangue Azul nas Veias e um abraço a todos!
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
