Cervo ferido é resgatado pelo Instituto Habitat e Bombeiros de Mariana

Cervo ferido é resgatado pelo Instituto Habitat e Bombeiros de Mariana

Ontem, o Instituto Habitat em parceria com os Bombeiros de Mariana realizaram o resgate de um cervo ferido em uma emocionante operação de salvamento. O animal, que apresentava sinais de lesões oculares e corporais, foi encontrado em uma mata próxima à residência de um morador local. Há a suspeita de ação de caçadores de animais silvestres na área.

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Após receber o chamado, a equipe do Instituto Habitat e os Bombeiros de Mariana prontamente se deslocaram até o distrito de Cláudio Manoel, onde o cervo estava, a fim de prestar os primeiros socorros e atendimento veterinário ao animal em perigo.

A veterinária responsável pelo atendimento, Dra. Amanda Orton, realizou uma avaliação minuciosa do paciente. Além das suspeitas de lesão ocular, o cervo encontrava-se desidratado e apático, exigindo cuidados imediatos para garantir sua sobrevivência.

Em uma declaração ao jornal Galilé, o presidente do Habitat, Tiago Lage, afirmou que o animal é natural da nossa região, incluindo todo o Sudeste, a parte norte da Savana e algumas áreas de Mata Atlântica. Contudo, ele afirma que esta espécie está em risco de extinção e, devido à caça e à atividade predatória, ele raramente é avistado, principalmente na região de Minas Gerais, onde há uma presença significativa de caçadores.

“É um animal que está recebendo total suporte e aguardando os resultados dos exames. É possível que ele precise fazer uma cirurgia de ablação do olho, que consiste na retirada de um dos olhos devido à perda de viabilidade. Após essa cirurgia, ele receberá cuidados pós-cirúrgicos e ficará internado por alguns dias. Depois disso, ele será reintroduzido em uma região adequada ao seu bioma, onde estará menos exposto a riscos”, revelou Tiago.

Além disso, ele destaca que há suspeitas de que os ataques ao animal possam ter sido causados por outro animal. No entanto, é mais provável que os ataques tenham sido resultado da ação de caçadores.

“Há suspeitas de que outro animal tenha sido responsável pelos ataques recentes. No entanto, é mais provável que a ação de caçadores seja a causa desses ataques. Muitas vezes, os caçadores utilizam cães para auxiliar na caça, e é comum que empreguem vários cães para perseguir a presa. Por exemplo, colocam cinco cães para correr atrás do animal e, eventualmente, conseguem atacá-lo na tentativa de caçá-lo. Felizmente, o animal conseguiu escapar do ataque. É muito provável que os cães que estavam perseguindo-o tenham sido os responsáveis por essa situação. Provavelmente, tratava-se de uma caça na região onde realizamos o resgate, que é uma área com alta incidência de caça de animais silvestres”, finalizou ao Galilé.

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O cervo será acompanhado de perto pela equipe veterinária, recebendo o suporte necessário para sua completa reabilitação. Após sua recuperação, o animal será reintroduzido em uma área adequada ao seu bioma, onde estará protegido e terá menos riscos de enfrentar ameaças.

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