Agosto é o mês dedicado à intensificação das ações de proteção, promoção e incentivo ao aleitamento materno. A cor dourada, escolhida para representar o evento, faz alusão ao padrão ouro do alimento mais rico e completo para o bebê: o leite materno.
Neste sentido, durante a 51ª Reunião Ordinária de 2022, realizada nesta terça-feira (23), a representante do Movimento Ouro Preto Pela Infância (Mopi), Cleia Costa Barbosa, fez uso da Tribuna Livre para falar sobre o Agosto Dourado e Primeira Infância.
Em seu momento de fala, Cleia explicou sobre as ações do Mopi realizadas durante a campanha. “Desde 2017 o Movimento Ouro Preto pela Infância vem agindo para que mais ações e mais pessoas se juntem a nós, pessoas e instituições sem conflitos de interesse, ou seja, em prol da saúde, do aleitamento materno, da criança e da família”, destacou.
Para a vereadora Lílian França (PDT), a amamentação é o primeiro ato de valorização feminina, sendo necessário, portanto, que a população se atente à campanha de modo a valorizar e desmistificar o aleitamento. “Precisamos sensibilizar, buscar as nossas gestantes para o Agosto Dourado. Ouro Preto é um município que sempre investiu na amamentação e cada dia mais estamos buscando ações de valorização da mulher”, destacou.
Segundo o vereador Renato Zoroastro (MDB), o aleitamento materno, junto a investimentos em desenvolvimento social, esporte, lazer, educação e cultura, são meios de garantir o futuro das próximas gerações. “A criança é o futuro do Brasil, o futuro do mundo, mas ela só é futuro se a gente investir agora, se não, não vai ter futuro”, apontou.
A Campanha Nacional do Ministério da Saúde 2022 para o Agosto Dourado segue o slogan “Apoiar a amamentação é cuidar do futuro”. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
A amamentação em locais públicos é permitida por lei, como definido no Art. 9º da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, onde é assegurado à lactante o direito de amamentar a criança em todo e qualquer ambiente, público ou privado, ainda que estejam disponíveis locais exclusivos para a prática.
Vale ressaltar que os banheiros públicos da Secretaria de Turismo, localizados na Casa de Gonzaga, dispõem de trocadores, garantindo assim, o acolhimento das mães lactantes em visita à cidade.
O Agosto Dourado foi instituído em Ouro Preto por meio do Projeto de Lei Ordinária Nº 284/2021, de autoria da vereadora Lílian França (PDT), também englobando a Semana Municipal do Aleitamento.
A proposta da vereadora sintoniza-se com as políticas de inclusão e participação feminina nas principais questões em debate no município.
Educação
Também durante a Reunião, foram aprovados diversos documentos visando melhorias na educação em Ouro Preto.
O Requerimento Nº 267/2022, de autoria do vereador Vander Leitoa (Solidariedade), requer informações da Secretaria Municipal de Educação sobre a possibilidade de estudo para a disponibilização de vales-transporte para alunos dos distritos da cidade de Ouro Preto, regularmente matriculados em curso de formação técnica ou superior.
O Requerimento Nº 273/2022, de autoria do vereador Luciano Barbosa (MDB), requer informações a respeito da compra de mobiliários para atender as escolas e creches do município e dos distritos de Ouro Preto.
O Requerimento Nº 276/2022, de autoria da vereadora Lílian França, requer informações da Secretaria Municipal de Educação e do Conselho Municipal de Educação (CME) a respeito do repasse dos materiais de informática e da reposição das cadeiras para a Escola Municipal Major Raimundo Felicíssimo.
O Requerimento Nº 275/2022, de autoria do vereador Matheus Pacheco (PV), encaminhado à Presidência da Câmara, solicita que seja criada uma Comissão para reestruturar e reavaliar a possibilidade de retomada do Projeto Vereador Estudante.
E o Requerimento Nº 278/2022, de autoria do vereador Renato Zoroastro e encaminhado ao Executivo, solicita informações sobre a segurança das unidades escolares do Município.
Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
