O secretário de Meio Ambiente de Ouro Preto, Chiquinho de Assis, foi até a Rádio Real FM para dar uma boa notícia referente à Alumina Cheminal Technology (ACTECH), empresa de fabricação de alumina e cobre. Com a valorização do hidrato de alumínio no mercado, a companhia retomará a produção desse produto e, assim, gerar 130 novos postos de trabalho.
“Diante de todas as nossas tratativas, nós tivemos uma notícia ontem muito importante de que a empresa retomará a produção do produto que tinha sido interrompido. O valor desse produto, hidrato de alumínio, havia crescido no mercado, passou-se a ser interessante para a empresa retomar e, com isso, cerca de 130 postos de trabalho serão gerados na ACTECH. Esses postos de trabalho já estão começando a girar, vão até março”, disse Chiquinho de Assis.
Em novembro do ano passado, a ACTECH havia desligado 96 funcionários por conta de uma pausa temporariamente na produção e venda de Hidratos Úmidos, diante da alta competitividade e valor baixo agregado atual do produto. Em diálogo com a Prefeitura de Ouro Preto e com outras tratativas, a empresa conseguiu retomar a produção e aumentar o número de empregos na fábrica.
De acordo com Chiquinho de Assis, a ACTECH possui sua independência, porém a intenção da Secretaria de Meio Ambiente de Ouro Preto é reaproveitar as pessoas que foram desligadas para retornar à empresa. Porém, no caso de alguém já estar empregado no ramo da indústria siderúrgica, uma outra pessoa poderá assumir a vaga.
“É uma preocupação nossa. Dentro da medida do possível, tentar reaproveitar as pessoas que já estavam lá, mas claro que a empresa tem sua independência. Vamos lutar para que essas pessoas retomem seus postos de trabalho. E nas vagas de pessoas que já foram realocadas para algum emprego dentro da indústria siderúrgica, que haja a possibilidade de novas pessoas assumirem”, afirmou o secretário de Meio Ambiente de Ouro Preto.
Outra boa notícia é que a ACTECH está tentando junto à Secretaria do Estado de Meio Ambiente uma substituição em sua matriz energética. Antes, a empresa utilizava óleo e a intenção é que a produção seja feita com gás.
“É bem menos poluente, porque passa a ser o mesmo gás que nós usamos no fogão de casa. Então, grosseiramente, é como se tivéssemos um fogão à lenha ou algo parecido com uma chaminé e depois passamos a ter um fogão a gás”, explicou Chiquinho de Assis, que acredita ser uma boa iniciativa dentro da meta da pasta que é de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
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Jornalista graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo passagens pelo Mais Minas, Agência Primaz e Estado de Minas.
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