Vereador de Ouro Preto desconsidera ser candidato preferido do governo para presidente da Câmara

Um dos nomes mais fortes para a vencer eleição de presidente da Câmara de Ouro Preto, o vereador Matheus Pacheco (PV), falou com o repórter Antônio Isidoro, da Rádio Real FM, na tarde de terça-feira (13), véspera da votação. O membro do poder Legislativo Municipal explicou o que o motivou a colocar seu nome na disputa.

“Nós protocolamos o nosso nome para concorrer ao cargo de presidente da Câmara. Sabemos que há outros vereadores que também concorrem a essa vaga, mas nós precisamos construir os nossos nomes com os pontos positivos, com as nossas qualidades e não destruindo a imagem do outro. Graças a Deus, nós entramos no primeiro mandato de uma forma muito limpa, pretendo sair da mesma forma e se pode ser fulano ou ciclano, por que eu também não posso? É uma construção política de quem pode representar bem a Câmara, de quem está preparado e quer realmente contribuir para o desenvolvimento e para as pautas da Casa Legislativa. Respeito todos e estou buscando essa construção. Vamos trabalhar com muita honestidade, dentro dessa construção”, afirmou.

Matheus Pacheco criticou quem utiliza de formas mais conflitosas para conseguir algum ganho na eleição. Ele também salientou que é preciso respeitar o resultado da votação.

“Nós temos a base do governo, temos vereadores de oposição, mas nós precisamos respeitar o processo democrático, porque é ele que nos permite ser candidato, ganhar ou perder. Nós precisamos falar qual é o nosso processo para chegar até aqui, falar quais são as nossas habilidades aos vereadores, quais são os nossos compromissos, quais são as nossas pautas, aquilo que pensamos para a nossa cidade, o que podemos fazer em relação à Câmara e não ficar deturpando em microfones para dizer coisas que não condizem com a realidade, principalmente para ofender a honra das pessoas. Esse perfil eu não tenho, seguirei a minha linha, neste sentido que vou concorrer e o resultado nós vamos respeitar. Existe a democracia do voto direto e aberto, nós não temos que questionar nada, temos que aceitar o resultado. Sendo positivo ou negativo, continuaremos com o nosso trabalho, com a nossa luta por uma educação melhor no nosso município, as pautas da juventude e com tudo aquilo que temos compromisso até 2024, em honrar a população ouro-pretana a qual confiou o voto e nos trouxe até aqui”, continuou.

O vereador Wanderley Kuruzu (PT), que pleiteia a vaga de segundo secretário, o membro do poder Legislativo municipal, Júlio Gori (PSC), candidato à presidência da Câmara de Ouro Preto, insinuaram que o governo está interferindo na decisão da eleição da mesa diretora que atuará na Casa Legislativa durante os próximos dois anos. Matheus Pacheco, por sua vez, destacou a presença de três vereadores da base como comprovação de que o prefeito Angelo Oswaldo (PV) está respeitando a decisão independente do segundo poder.

“Provavelmente, se nós tivéssemos uma grande intervenção por parte do Executivo, nós não teríamos esse cenário. Se eu tivesse essa convicção, o Zé do Binga, que é do meu partido, não seria candidato. O Vantuir, que tem um grande relacionamento com o governo, não seria candidato e as coisas estariam aliadas. Isso significa que o prefeito respeita essa Casa, a diferença e distinção dos poderes. Agora, a oposição tem que fazer a parte dela. A oposição, quando não consegue produzir algo de relevante, cria situações. É dentro disso que nós precisamos combater na Câmara. As construções estão sendo feitas e, no mais, tudo isso é para tentar criar uma cortina de fumaça num processo democrático”, finalizou.

Confira a lista completa dos candidatos:

Presidente