A Petrobrás divulgou hoje, dia 16/05, um comunicado informando sobre a sua nova política de preços. Colocando fim à Preço de Paridade Internacional – PPI, vigente desde 2016, a Estatal opta por uma nova política de preços, baseada agora em duas premissas:
- Custo alternativo do cliente;
- Valor marginal para a Petrobras.
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A nova política de preços não coloca em risco a saúde financeira da Estatal, uma vez que o próprio comunicado deixa claro que a estratégia comercial tem como premissa preços competitivos por polo de venda, em equilíbrio com os mercados nacional e internacional, levando em consideração a melhor alternativa acessível aos clientes.
Essa estratégia permite que a Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável. Com a mudança, a Petrobras tem mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores.
Valores esperados:
A Petrobras irá anunciar nos próximos dias os novos preços praticados. A previsão é de uma queda de R$ 0,30 no preço do litro da gasolina e R$ 15 no botijão de 13 quilos do gás de cozinha. A redução deverá impactar também no preço do diesel, com queda de 4% (R$ 0,10 por litro).
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Preço de Paridade Internacional – PPI – o que era?
Criada no governo Michel Temer, a PPI tinha como premissa a definição de preços internos de venda dos derivados do petróleo baseada no valor internacional, que é definido em dólar. Assim, qualquer alteração no mercado externo fazia com que a Petrobras imediatamente alterasse os preços no Brasil. Frequentemente essas variações foram positivas, uma vez que nos últimos anos o barril de petróleo e dólar subiram consideravelmente.
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.