Justiça Inglesa adia julgamento contra a BHP por rompimento da Barragem de Fundão em Mariana para 2024

Julgamento Mariana Barragem é adiado

A Justiça britânica adiou na última sexta-feira (12) por seis meses, até outubro de 2024, o início de um processo em Londres no qual 720 mil vítimas exigem 45 bilhões de dólares (223,6 bilhões de reais, na cotação atual) da mineradora BHP pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, no ano de 2015. Conforme informado pelo portal Carta Capital,

Em dezembro do ano passado, ainda segundo o portal, a juíza Finola O’Farrell, da divisão comercial da Alta Corte de Londres, marcou para 9 de abril de 2024 o início de um julgamento de oito semanas. Contudo, a BHP Biliton pediu em março um adiamento de pelo menos 14 meses. Nesse hiato, alegando a necessidade de mais tempo para preparar sua defesa. Além de fornecer os documentos internos exigidos e, tentar incluir no caso a brasileira Vale, coproprietária da Samarco. Empresa responsável pela estrutura que se rompeu há 8 anos.

O site Carta Capital, ainda destaca que o início do julgamento acontecerá no dia 7 de outubro de 2024, com duração de 12 semanas. A saber, incluindo uma para leituras judiciais prévias, considerando que “os demandantes querem uma resolução rápida” para danos ocorridos há mais de sete anos.

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O rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana

No dia 5 de novembro de 2015, aconteceu o rompimento da barragem de Fundão. A saber, situada no Complexo Industrial de Germano, no Município de Mariana (MG).

O empreendimento, sob a gestão da Samarco Mineração S/A, empresa controlada por Vale S/A e BHP Billinton, estava localizado na Bacia do rio Gualaxo do Norte, afluente do rio do Carmo, que é afluente do rio Doce.

O colapso da estrutura da barragem do Fundão ocasionou o extravasamento imediato de aproximadamente 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro entre outros particulados. Outros 16 milhões de metros cúbicos continuaram escoando lentamente. O material liberado logo após o rompimento, formou uma grande onda de rejeitos. Contudo, atingiram a barragem de Santarém, localizada a jusante. Desse modo, erodindo parcialmente a região superior do maciço da estrutura e galgando o seu dique, após incorporar volumes de água e rejeitos não estimados que ali se encontravam acumulados.

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