Um áudio vazado por um repórter na cidade de Mariana, gerou um grande tumulto ao acusar a Prefeitura Municipal de Mariana de cortar as refeições dos professores nas escolas. As alegações foram feitas em meio às celebrações do Dia dos Professores, lançando luz sobre uma situação polêmica.
No áudio, o repórter criticou a forma como a Secretaria de Educação da Prefeitura de Mariana estava tratando os professores. Ele disse: “De presente aí do Dia dos Professores o reconhecimento dos professores tem hoje da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Mariana, é não poder tomar café nas escolas e escolher fazer uma alimentação entre café da manhã almoço e café da tarde. Parabéns, viu? Que belo presente do professores ganharam.”
Ele concluiu afirmando que essa não era a maneira de implantar um programa de educação em tempo integral na cidade de Mariana e pediu uma revisão da situação.
Em resposta a essas alegações, a Prefeitura de Mariana emitiu uma nota oficial, refutando as informações apresentadas pelo repórter. A nota destacou que os servidores da educação, assim como outros servidores municipais, recebem mensalmente um auxílio alimentação de R$550,00 com o propósito de subsidiar as despesas de alimentação durante os dias de trabalho.
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Além disso, a Prefeitura ressaltou que as 32 unidades escolares e creches sob sua responsabilidade estão equipadas com cantinas e salas destinadas ao uso dos professores, onde podem realizar suas refeições e interagir.
A administração municipal afirmou que a Prefeitura e a Secretaria de Educação estão trabalhando juntas para garantir dignidade e condições favoráveis de trabalho para todos os professores, expressando respeito e gratidão por esses servidores essenciais na construção de uma sociedade ativa, colaborativa e humana.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
“A Prefeitura Municipal de Mariana esclarece que as informações divulgadas nesta terça-feira (17), pelo repórter Mateus Edson, da Rádio Mariana, são inverídicas. Também ressalta que não houve nenhum tipo de apuração, junto a Secretaria Municipal de Educação ou a qualquer pasta do Executivo, sobre o conteúdo divulgado durante a programação da emissora.
Conforme a Lei nº 3.527/21, os servidores da educação – assim como os demais servidores municipais – recebem, mensalmente, o auxílio alimentação de R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais). O valor tem caráter indenizatório e destina-se ao subsídio de despesas com alimentação, por dia de trabalho.
Além disso, as 32 unidades escolares e creches sob responsabilidade do município, possuem cantina e sala destinada ao uso dos professores, para que possam realizar as suas refeições individuais e interagir.
A Prefeitura Municipal e a Secretaria de Educação trabalham juntas para oferecer dignidade e condição favorável de trabalho a todos os professores. O Executivo externa o respeito e gratidão a esses servidores que são essenciais para a construção de uma sociedade ativa, colaborativa e humana”.
O PRONUNCIAMENTO OFICIAL DO JORNALISTA
Em nota de esclarecimento emitida por Matêus Edson, locutor e apresentador da rádio Mariana FM, tem o objetivo de responder a uma declaração anterior feita pela prefeitura de Mariana. No comunicado, Matêus Edson nega categoricamente a disseminação de notícias falsas ou informações inverídicas durante seus 11 anos de carreira no rádio. Ele destaca que a nota da prefeitura, publicada sem a identificação do autor, o acusou de espalhar informações inverídicas.
O locutor explica que recebeu denúncias de professores relacionadas a questões de alimentação nas escolas, incluindo cortes de alimentos, café da manhã e dispensa de alimentos que os alunos não puderam desfrutar. Essas denúncias, segundo Matêus Edson, não foram reportadas às autoridades competentes por medo de retaliação ou demissão.
Matêus Edson enfatiza o seu papel como comunicador de cobrar e informar a comunidade e revela que convidou a Secretaria de Educação e outros órgãos responsáveis a se manifestarem, inclusive em uma transmissão ao vivo em sua emissora, para esclarecer os fatos.
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
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