A sina da instabilidade: Mariana não empossa um prefeito eleito há quase 7 anos

Com mais um adiamento da decisão sobre Celso Cota, a cidade de Mariana completa 2404 dias desde da posse do último prefeito eleito através de eleições. Desde o fim do mandato de Duarte Jr, o município segue uma sina de instabilidade. Até agora já foram 3 prefeitos desde 2020.

Pode-se dizer que desde então, a Primaz de Minas é governada pela Câmara de vereadores da cidade, visto que os três últimos chefes do executivo foram os presidentes eleitos da Casa de Leis.

Depois de Duarte, em 2021 quem assumiu foi seu irmão, Juliano Duarte (Cidadania), que foi retirado do cargo por ser o terceiro mandato da mesma família. Contudo, Juliano alega que não se candidatou para o pleito, sendo alçado à Rua Juscelino Kubitscheck como prefeito por ter ganhado a presidência da Câmara.

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Sua queda abrupta levou Ronaldo Bento (PSB) para a Prefeitura. Em agosto de 2022 o parlamentar começou a despachar. Bento hoje não esconde que não queria ter assumido o cargo, e que nem pensou nesta possibilidade.

No início deste ano, mais um presidente da Câmara eleito, mais um prefeito em Mariana. Edson Agostinho (Cidadania) conseguiu chegar ao cargo após uma decisão em conjura dos vereadores do bloco dos insatisfeitos na Casa de Leis. Em agosto, se completa sete meses de atuação do governo de Agostinho, e mesmo assim o sentimento de instabilidade segue.

Na verdade, quem mais aguarda por uma definição são os moradores. Por conta de toda essa confusão, certas políticas públicas mais complexas se tornam inviáveis. Os secretários não sabem se a qualquer momento podem ser exonerados e o trabalho ter que parar. Isso se houve da boca de servidores do executivo municipal.

Enquanto isso, a cidade enfrenta um de seus momentos mais difíceis em relação ao número de habitantes e paradoxalmente precisa lidar com o peso da maior arrecadação da história do município, mesmo sem ter um governo com plano programático elaborado em eleição.

Contudo, há esperança. Raul Castro, o ministro do TSE que pediu vista para o caso de Celso Cota, tem um prazo para apresentar sua decisão. 30 e depois mais 30.E como o seu voto é o de minerva e decisivo, o fim desta questão irá se encerrar. Ou Cota Assume ou novas eleições serão convocados.

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