“Imoral, antiético e criminoso”, diz secretário de Obras de Ouro Preto sobre acusação de assédio sexual

"Imoral, antiético e criminoso", diz secretário de Obras de Ouro Preto sobre acusação de assédio sexual

O secretário de Obras de Ouro Preto, Antônio Simões, esteve na Rádio Real FM na manhã de quinta-feira (6) e falou sobre a denúncia de assédio sexual envolvendo o seu nome que foi arquivada. Para ele, o caso se trata de um jogo político para tentar derrubá-lo do cargo.

“Tudo na vida tem um limite. Eu ocupo um cargo público, não estarei para sempre. Tentam me derrubar diariamente. Por que eu incomodo tanto? Talvez por não aceitar o errado, talvez por secar a torneira do que vazava anteriormente das coisas que eram costumeiras no setor público. A gente corta na carne. Então, quando eu atendi o pedido do prefeito de não deixar as coisas correrem soltas e tentam me derrubar porque eu faço o que ele me pediu. Eles não conseguem me derrubar, porque eu estou atendendo ao meu chefe. O meu chefe chega e fala ‘ele está fazendo o que eu pedi, eu não vou mandar esse cara embora. Ele está apanhando, mas está fazendo o que eu pedi’. Aí começam a querer me atingir de outras formas”, declarou o secretário.

Antônio Simões também falou sobre o vereador Luciano Barbosa (MDB) que levou o caso ao Plenário. Para ele, a ação do membro do poder Legislativo também foi na tentativa de tirá-lo do cargo.

“O foco do vereador não era a denúncia, ele não estava defendendo as mulheres envolvidas e nem nada disso. A única coisa que ele estava focado era solicitar o meu afastamento enquanto houvesse as denúncias. Caso houvesse alguma coisa, ele não estaria errado, mas o foco dele era me tirar do cargo. Era mais político do que preocupado com a situação. Ele não é o paladino da justiça, ele estava preocupado com o meu cargo”, disse.

Por fim, o secretário de Obras de Ouro Preto revelou que está contratando uma perícia do Rio Grande do Sul, que é referência nacional em crime cibernético, para descobrir quem divulgou a denúncia na ouvidoria da Controladoria Geral do Município.

“É um caso imoral, antiético e criminoso. Meus advogados já estão atuando no caso. É um caso que envolve as famílias das funcionárias, a minha família, a minha esposa, o meu filho e os meus pais. Por trás do secretário de Obras tem um cidadão, um pai de família, um marido, uma esposa, uma mãe e um pai. Querem me bater enquanto profissional? Fiquem à vontade, eu não tenho problema nenhum, se eu tiver errado vou assumir, se eu tiver certo vou mostrar. Agora, como pessoa, a minha honra, não vou aceitar. O mal fica para quem faz e ficou feio para quem tentou me derrubar”, finalizou.

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Relembre o caso

No dia 2 de agosto, a ouvidoria da Controladoria Geral do Município recebeu uma queixa anônima que acusava o secretário de Obras de assediar moral e sexualmente três servidoras da sua pasta. As mulheres citadas na denúncia, imediatamente, foram à ouvidoria e á polícia registrar um Boletim de Ocorrência, negando qualquer fato. Dessa forma, o caso foi arquivado pela ouvidoria.

A entrevista completa de Antônio Simões à Rádio Real FM pode ser conferida clicando aqui.

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