Flávio Venturini e Lô Borges se apresentam com seus irmãos em Ouro Preto

Flávio Venturini e Lô Borges fechará uma semana de programação intensa e que conectou pelo menos sete bairros de Ouro Preto, além do distrito de Antônio Pereira, por meio da arte, cultura, educação e história. Promovida pelo Governo de Minas e Prefeitura de Ouro Preto, a Semana da Inconfidência em Conexões encerra nesta sexta (21), Feriado de Tiradentes, celebrando a potência da arte e do encontro.

Às 17h, a Orquestra de Câmara Sesc sobe no palco para um concerto que vai mexer com o público jovem e demais fãs da sétima arte. No repertório, temas do Star Wars, Game of Thrones, Pantera Cor de Rosa e os Vingadores.

Às 21h, Flávio Venturini e Lô Borges, integrantes do Clube da Esquina, se juntam aos seus irmãos, Cláudio Venturini e Telo Borges, respectivamente, no espetáculo “4 Irmãos”. Eles prometem emocionar o público na praça Tiradentes.

A dupla de irmãos irá cantar repertório de sucessos que mexem com a memória afetiva de milhões de pessoas, como “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela”, além de outros clássicos como “Quem sabe isso quer dizer amor”, “Dois Rios”, “Sonhando o Futuro”, “Linda Juventude”, “Espanhola”, “Todo Azul do Mar”, “Noites com sol”, “Vento de Maio”, “Voa Bicho” e “Tristesse, dentre muitas outras.

Como parte da programação especial do dia 21/04, no Museu Casa dos Contos entra em cartaz a exposição “Véio: Seu olhar me olha”, acervo particular de Hugo Fonseca e Mário Jr. A mostra traz obras do artista sergipano Cícero Alves dos Santos, o Véio.

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Conexão

Moradores e turistas de Ouro Preto puderam ao longo de sete dias se conectar com saberes múltiplos e vivenciar a arte. Além da Praça Tiradentes, bairros como Antônio Dias, Alto das Dores, Padre Faria, Alto da Cruz, Veloso, Piedade e Morro Santana foram integrados à programação de atividades gratuitas. Escolas públicas municipais e estaduais também tiveram uma semana diferente com atividades do projeto Estação das Histórias e oficina de tambor com a Escola de Música e Casa de Arte Samba Preto.

Para o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, a Semana da Inconfidência em Conexões atendeu à sua idealização e deixa lições de diálogo e transversalidade pelo interesse público. “Nestes sete dias de encontros e reencontros, a comunidade, os moradores, jovens e adultos, foram abraçados por meio da arte, da educação, da cultura e da história. Uma união rara de potências e de saberes, um feito inédito para esta época, que, historicamente, se restringia às autoridades relacionadas ao 21 de abril”, avalia.  

As crianças também foram contempladas. No último domingo (16/04), elas se divertiram em uma série de atividades na Pracinha do bairro Padre Faria, e no Alto das Dores. O caminhão museu da UFMG, como parte da programação do Festival de História (fHist) foi estacionado na Praça Tiradentes para que as pessoas pudessem conhecer sobre a história da Inconfidência Mineira, por meio de acervo físico e digital. No Anexo do Museu da Inconfidência, ainda no fHist, foram realizados lançamento de livro, debates e roda de conversa sobre a temática.

À noite, na Praça Tiradentes, a banda Macondos, e a cantora Silvia Gomes animaram o público. A música seguiu no Museu Boulieu, com o Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil, com artistas como Sérgio Pererê, Erica Curtiss e grupo Samba de Sobra, além das tradicionais bandas de Ouro Preto: sociedades musicais Bom Jesus das Flores e Bom Jesus de Matosinhos. Teve ainda a Berimbalada do Grupo Cativeiro de Ouro Preto.

A Semana da Inconfidência em Conexões teve o apoio de parceiros fundamentais como:  Gerdau, Fundação de Arte Ouro Preto (FAOP), Museu da Inconfidência, SESC, Instituto Território Criativo, Stratégia Comunicação, Sons do Brasil, Bento Produção Cultural, Planeta Cultura & Sustentabilidade, além de associações de bairros e escolas da cidade de Ouro Preto.

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Redação

Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.