Moradores do Residencial Dom Bosco recebem sentença favorável em processo contra Salesianos

Moradores do Residencial Dom Bosco recebem sentença favorável em processo contra Salesianos

A juíza a juíza da Primeira Vara Cível da Comarca de Ouro Preto, Dra. Kellen Cristina Souza, proferiu uma sentença que acatou em grande parte as demandas da Associação de Moradores do Residencial Dom Bosco, em Cachoeira do Campo, em um processo que cobra ações dos Salesianos da São João Bosco. Há cerca de 12 anos, a instituição iniciou uma ação judicial buscando saneamento básico e infraestrutura para o bairro.

O advogado e ex-presidente da Associação, Rogério Fernandes, deu uma entrevista ao repórter Antônio Isidoro, da Rádio Real FM. À rádio, Fernandes explicou que a sentença acatou praticamente todas as demandas da associação de moradores, que havia entrado com a ação civil pública em 2011, quando ele ainda liderava o grupo.

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“Nós reunimos 80 proprietários que cotizaram um valor para a contratação do escritório jurídico, e a partir daquele instante começamos a travar essa luta, essa batalha judicial.”

revelou Rogério ao repórter Antônio Isidoro.

A decisão judicial determina que tanto os Salesianos quanto a OPS, que é a Ouro Preto Pedra Sabão, implementem as ações necessárias para fornecer toda a infraestrutura adequada ao Residencial Dom Bosco.

Moradores do Residencial Dom Bosco recebem sentença favorável em processo contra Salesianos

O vereador Kuruzu, que foi um dos primeiros a noticiar a vitória em suas redes sociais, destacou que essa vitória é resultado de uma longa luta que vem sendo travada há anos em busca de saneamento básico e infraestrutura para a comunidade. O vereador mencionou o envolvimento do atual presidente da associação de moradores, Isaías Fernandes e ressaltou a importância do Residencial Dom Bosco como um espaço estratégico para a expansão urbana não apenas de Cachoeira do Campo, mas também de Ouro Preto como um todo.

“O residencial é um lugar espetacular, um lugar maravilhoso e de importância vital para a expansão urbana, não apenas de Cachoeira do Campo, mas também de Ouro Preto. Fica a apenas 15 minutos, e as pessoas podem perfeitamente morar lá e trabalhar aqui, e vice-versa. Então, é um grande dia.”

disse Kuruzu em suas redes.

O advogado Rogério Fernandes explicou que essa vitória em primeira instância é um passo significativo, embora os Salesianos devam provavelmente recorrer da decisão.

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