A Gerdau iniciou, no mês de setembro, testes em um caminhão elétrico para atuar na operação de extração de minério de ferro, em Itabirito, Minas Gerais. A ação, desenvolvida na mina de Várzea Leste-Norte, está vinculada ao plano de descarbonização da empresa. Os testes que acontecem até o final do ano têm o objetivo de avaliar a viabilidade da implementação da troca da frota existente para veículos elétricos nas minas da empresa. O modelo usado na operação teste é o caminhão SANY SKT90E, que tem capacidade de carga para 60 toneladas. O projeto sustentável é feito entre a Gerdau e as empresas Fagundes e Irmen Máquinas.
O uso do veículo elétrico tem como principal objetivo a redução de consumo de diesel e emissão de CO2. Além disso, é mais silencioso e tem um consumo de energia mais eficiente.
“Essa é a primeira vez que testamos um caminhão deste tipo e estamos satisfeitos com os resultados obtidos até o momento. Sabemos que esse é um grande passo dentro da escala industrial e está alinhado às nossas iniciativas para redução de emissões de carbono dentro de nossas operações. Já nos primeiros dias, conseguimos obter resultados consistentes e tenho certeza que essa tecnologia vai contribuir para melhorar cada vez mais a eficiência e a qualidade do nosso trabalho”, destaca Wendel Gomes, diretor executivo da Gerdau.
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Descarbonização
Desde o ano passado, a Gerdau vem realizando ações para contribuir com a descarbonização. Em fevereiro, assumiu o compromisso de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 de seu inventário para um valor inferior a 50% da média global da indústria do aço. Atualmente, a companhia possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,93 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço, segundo os dados de 2020 divulgados pela World Steel Association (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau vão diminuir para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço.
O gerente comercial da Irmen Máquinas, representante oficial da SANY no Brasil, fabricante do caminhão, Pedro Brandão, ressalta a importância da parceria com a Gerdau. “É gratificante poder concretizar esse teste do caminhão 100% elétrico, que é uma novidade no mercado nacional. Já estamos com alguns desses caminhões em operações há pouco mais de um ano no Brasil. Na operação da Gerdau, tivemos uma grata surpresa, pois o perfil da operação é muito favorável para o equipamento e conseguimos a maior autonomia de bateria, chegando a dez horas e meia em média. Um resultado muito surpreendente e positivo, aumentando a produtividade com bastante segurança”, comemora o representante da Irmen Máquinas.
Diversidade e inclusão na Mineração da Gerdau
Samira Cássia Ventura é a motorista que está realizando o teste com o caminhão elétrico. Colaboradora da Fagundes, empresa parceira na operação da mineração na Gerdau, Samira está animada com os resultados obtidos até o moimento. “Está sendo uma honra participar da experiência e contribuir para a melhoria dos resultados, não só da Fagundes, mas também da Gerdau. É produzir com qualidade, cuidando também do futuro do nosso planeta”, destaca.
Sustentabilidade
A matriz produtiva da Gerdau, cuja produção de aço é de cerca de 80% de uso de fontes recicladas e renováveis, permite a empresa ter uma posição de destaque no setor. Hoje, 73% do aço produzido pela companhia vem da reciclagem de sucata ferrosa, tornando-a a maior recicladora da América Latina, com 11 milhões de toneladas de sucata transformadas em aço anualmente. O aço é um material infinitamente reciclável e, para cada tonelada de sucata reciclada, é evitada a emissão de 1,5 tonelada de CO₂e.
Além disso, a Gerdau é a maior produtora de carvão vegetal do mundo para a fabricação de aço. Possui 250 mil hectares de base florestal em Minas Gerais. As florestas plantadas são matérias-primas de fonte renovável para o carvão vegetal, que funcionam como um biorredutor na fabricação de ferro-gusa, o qual produz aço de menor intensidade de gases de efeito estufa.
Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.